Diante de acontecimentos novos, a ansiedade é uma emoção muito normal e as crianças não estão isentas disso. Entretanto, você sabe em qual momento ela deve se torna um motivo de preocupação e o que fazer diante disso? Acompanhe o conteúdo que a Escola CEC preparou e entenda mais sobre essa questão:
Quais são os sintomas de ansiedade na infância?
Diferentemente dos adultos, os pequenos levam mais tempo para processar uma mudança ou acontecimento e por isso, precisam de um período maior para internalizar, interpretar e se adaptar à nova condição a que foram expostas. E com isso, a manifestação da ansiedade pode ser instantânea, levar dias ou até meses.
Dentre os sintomas mais frequentes de ansiedade na infância, podem ser destacados:
• Oscilações de humor;
• Tonturas;
• Medos e/ou preocupações em excesso;
• Dificuldades para pegar no sono;
• Pesadelos recorrentes;
• Alterações no apetite;
• Queda no rendimento escolar;
• Desmotivação;
• Enxaquecas ou dores inexplicáveis;
• Irritabilidade ou apatia;
• Isolamento social.
Como lidar com a ansiedade na infância?
Considerando que a ansiedade pode evoluir para casos de depressão ou se manifestar em episódios com gravidade, um dos primeiros passos a ser tomado é procurar tratamento com profissionais especializados. O diagnóstico precoce é sempre a melhor opção e pode evitar que sejam geradas repercussões negativas para a criança ao longo da vida.
Além disso, é importante ressaltar que os pais têm o papel de estabilizadores emocionais, ou seja, são seu porto seguro. E para estarem preparados para enfrentar situações como essa, seguem algumas dicas que farão muita diferença em momentos de crise:
• Permaneça com seu filho nesse momento de crise;
• Valide as emoções e sentimentos da criança;
• Evite contato físico de imediato, primeiro observe o comportamento que a criança está apresentando para entender o melhor momento para se aproximar;
• Demonstre que está ali apenas para ajudá-lo;
• Faça exercícios de respiração para que o pequeno copie e peça que mantenha contato visual durante esse processo;
• Tire de perto qualquer brinquedo que possa machucar;
• O distraia com perguntas sobre como estava sendo o dia, o que ele deseja comer ou que brincadeira podem começar.